escrevedor do dorfo
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Quando eu crescer...
A arte de observar o que não pode ser observado
De colocar no papel o que não é palpável
Ver o que o outro não vê dentro dele mesmo
E sempre com o grande risco de se perder por lá
Mamãe, eu já sei o que quero ser quando eu crescer!
Descoberta
Disfarço, me viro, me silencio
Percebe-se que alguma coisa não está certa
A reviravolta que foi feita na cabeça
Se reflete no sorriso sem graça
Na cara fechada, no olhar perdido
Olhando além do que pode ser visto
A reação conheço muito bem
Mas a descoberta, ainda não sei que peso tem
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Voei só
O sonho do homem sempre foi voar
O meu nunca foi diferente
Só não achei que voaria tão longe
Tão longe do ninho.
Voei só
Mas em terra, nunca estive sozinho.
Pois com lágrimas no rosto e nos ombros, embarquei.
E com sorrisos, abraços e boas vindas, aterrissei.
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Nostalgia
Quando coisas boas acabam, sempre são lembradas com dor.
Não venha dizer que essa dor é boa, pois não é!
A lembrança é boa, mas a dor é ruim em qualquer situação.
Mas se pudesse escolher no que gastar minha tristeza, seria na nostalgia.
Intensamente
A dor que trás
As decepções
As inimizades
A raiva
O ódio
Não sei viver meus amores sem que sejam intensos.
Levo comigo a lição
As alegrias
As lembranças
E a inspiração, que algumas vezes colocarei em palavras.
Viver a vida é viver os amores intensamente.
Mas se isso não for viver a vida, então ainda não comecei a viver.
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